Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Um grupo de palestinos isolou o túmulo do ex-líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Yasser Arafat, na cidade de Ramallah, no território palestino da Cisjordânia. Arafat morreu há oito anos e é considerado um símbolo da busca da paz com os israelenses. O isolamento do local é interpretado como o início do processo de exumação do corpo de Arafat.
Arafat morreu em novembro de 2004, aos 75 anos, depois de 13 dias internado em um hospital militar em Percy, na região de Clamart, na França. A causa da morte, segundo informações divulgadas à época, foi falência múltipla dos órgãos. Mas os simpatizantes e aliados políticos do palestino suspeitam de que foi vítima de envenenamento.
Em julho, o Instituto de Radiofísica do Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça, informou ter identificado em material biológico presente em objetos de uso pessoal de Arafat a presença de elevados níveis de polônio.
Também em julho, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, aprovou pedido de exumação do corpo de Arafat. O pedido foi feito pela viúva do ex-líder, Suha Arafat. A Justiça francesa vai coordenar as investigações sobre a morte do palestino.
As mais recentes suspeitas sobre supostas causas da morte de Arafat vieram à tona após a exibição de um documentário pela rede Al Jazzeera. O programa levantou a hipótese de que ele teria sido envenenado com o elemento químico plutônio.
*Com informações da BBC Brasil //
Edição: Juliana Andrade
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