Da Agência Brasil*
Brasília – Milhares de pessoas reuniram-se hoje (13) na região de Queensland, no Noroeste da Austrália, para assistir ao eclipse total do Sol, apesar do mau tempo. O raríssimo fenômeno, que durou pouco mais de dois minutos, ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, deixando uma zona do planeta às escuras. O eclipse também pôde ser visto parcialmente no Norte da Nova Zelândia, em ilhas do Pacífico e em partes centrais do Chile.
O turismo se intensificou na região de Queensland e várias pessoas se dirigiram para a cidade de Cairns, cidade turística onde se localiza a Grande Barreira de Corais, para ver o fenômeno. No momento em que Lua avançou sobre o Sol, foi formando-se uma sombra que fez a manhã australiana na região parecer noite.
Segundo o site oficial do governo de Cairns, de dois a cinco eclipses solares ocorrem a cada ano, e não mais do que dois desses pode ser eclipses totais. Cairns estava no caminho da totalidade do eclipse, o que fez com que a visão do fenômeno a partir da cidade fosse privilegiada.
A totalidade da cobertura do Sol ocorreu na manhã do dia 14, na Austrália, logo depois do nascer do Sol, às 6h39, horário local, com sol de 14 graus Celsius acima do horizonte. Em Brasília, faltavam poucos minutos para as 19h desta terça-feira quando começou o eclipse. O fenômeno, em seguida, foi se deslocando para áreas despovoadas do Sul do Pacífico.
A agência oficial de Turismo de Queensland (TTNQ) divulgou que o ministro do Turismo de Queensland, Jann Stuckey, comemorou o fato de a região ter ficado lotada de visitantes, cientistas, astrônomos e de “caçadores de eclipse”. Antes do fenômeno - que tornou-se evento em Queensland, tendo inclusive ocorrido um festival cultural e uma maratona especificamente em função do eclipse -, estimava-se que até 60 mil pessoas estariam por lá para acompanhar ao vivo a Lua cobrindo o Sol.
Além disso, com transmissão ao vivo promovida pela Associação Astronômica de Queensland, em parceria com a TTNQ e a agência espacial norte-americana (Nasa), o fenômeno deve ter sido acompanhado por 20 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a estimativa do governo de Queensland.
* Com informações da BBC Brasil
Edição: Lana Cristina