Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um grupo de 39 guarda-vidas do Grupamento Marítimo (Gmar) não se apresentou hoje (11) nos postos da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. A assessoria da corporação garantiu, em nota, que o problema foi pontual e contornado.
“Com nossa reserva de pessoal, ocupamos e ativamos todos os postos na orla”, destacou o texto. O comando do Corpo de Bombeiros alertou que todos os profissionais que faltarem aos plantões vão ser punidos. Ontem (10), 123 guarda-vidas que deixaram de comparecer ao serviço foram presos administrativamente.
Hoje de manhã, alguns postos da orla da zona sul estavam vazios. Em outros, os militares presentes não usavam o uniforme do grupamento. Uma das lideranças do movimento grevista, anunciado pelas polícias Civil e Militar e pelos bombeiros na última quinta-feira (9), garantiu que a descaracterização dos profissionais representava um dos manifestos da greve.
“Eles até estão fazendo atendimentos, mas apenas os emergenciais, e estão descaracterizados. Não colocaram a roupa [uniforme de trabalho]. Temos que mostrar que a greve está ocorrendo”, explicou o sargento Paulo Nascimento, do 1º Grupamento de Socorro e Emergência (GSE).
Segundo Nascimento, os bombeiros do Gmar só vão normalizar as atividades quando o cabo Benevenuto Daciolo, preso na noite da última quarta-feira (8), for solto. O líder da categoria disse ainda que a adesão ao movimento grevista chega a 90%. O comando do Corpo de Bombeiros do Rio garantiu, no entanto, que todas as 110 unidades operacionais da corporação estão funcionando normalmente neste sábado (11).
Edição: Graça Adjuto