Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Em nota oficial divulgada há pouco, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, reiterou seu repúdio à invasão do quartel central do Corpo de Bombeiros por um grupo de militares da corporação que reivindica reajuste de salários.
“Um grupo de manifestantes da categoria conduziu um gesto de imensa irresponsabilidade ao invadir o quartel central dos bombeiros”, diz a nota. “Esse grupo qualificou de 'manifestação pacífica' a invasão para a qual levou crianças com as marretas, utilizadas em agressões. Ninguém planeja levar marretas para 'manifestações pacíficas'. E é incomensurável a gravidade de unir armas a crianças.”
Em outra trecho da nota, Cabral diz: “A imprudência dessas pessoas com seres inocentes, com a ordem pública e com as suas próprias regras hierárquicas deve e está sendo punida. Houve aqueles que, induzidos pelos que conduziram essa manifestação, aderiram inconsequentemente à invasão. Somando os ditos líderes da manifestação com os que se deixaram induzir por eles chega-se a 439 bombeiros presos pela irresponsabilidade de seus atos.”
O governador conclui a nota assim: “Os milhares de bombeiros, que orgulham o nosso estado e são leais à premissa do salvamento, têm e merecem do governo do Rio de Janeiro o diálogo - sempre e reafirmadamente aberto - no caso, por meio da Secretaria de Saúde e Defesa Civil e do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros”.
Amanhã (6), entidades representativas dos bombeiros se reunirão para definir os rumos do movimento.
Edição: João Carlos Rodrigues