Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Cerca de 300 pessoas saíram em passeata no meio da tarde de hoje (5), na Avenida Paulista, para protestar contra a aprovação do novo Código Florestal pela Câmara dos Deputados e também para pedir que o governo revogue a decisão de construir a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).
Antes de iniciar a marcha, os manifestantes se concentraram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), agitando cartazes e fazendo muito barulho com o uso de apitos.
O ato provocou a interdição parcial da Avenida Paulista, que é uma das mais movimentadas, principalmente aos domingos, por causa dos vários atrativos culturais e de entretenimento da região, como restaurantes, cinemas, teatro e feira de antiguidades, além de reunir hospitais.
Paulo Fradinho, ativista do Movimento Pró-Animais, justificou o ato dizendo que “todos os ruralistas e pecuaristas que desmataram ilegalmente estão próximos de conseguir o perdão de suas dívidas e vão continuar desmatando indiscriminadamente”.
Sobre o projeto de construção da Usina de Belo Monte, ele justificou ser contrário alegando que “a usina não vai gerar o nível de energia a que se propõe. Além de ser deficitária, irá causar danos como a perda de milhares de espécies animais com a inundação”.
Edição: Fernando Fraga