Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Comandoda Aeronáutica informou que as equipes que buscam as duaspessoas desaparecidas após o pouso forçado de um aviãono Amazonas abriram uma clareira no local e utilizam botes eequipamentos de mergulho.

Osuboficial Marcelo dos Santos Dias, mecânico da ForçaAérea Brasileira (FAB), e o técnico da FundaçãoNacional de Saúde (Funasa), João de Abreu Filho,desapareceram depois que a aeronave C-98 Caravan pousou no IgarapéJacurapá, no rio Ituí. O local é uma áreade floresta virgem, de difícil acesso, no município deAtalaia do Norte, a cerca de 1.138 quilômetros a oeste deManaus.

Ainda deacordo com o Comando da Aeronáutica, as buscas aéreasseguiram até às 22 horas (horário local) deontem (30), mas quatro militares da FAB continuaram a operaçãopor terra e no rio Ituí durante a madrugada, com a ajuda deequipes do Exército, da Marinha, do Corpo de Bombeiros deCruzeiro do Sul (AC) e de índios da tribo Marubo. As operaçõesaéreas foram retomadas na manhã de hoje (31).Novedos 12 ocupantes da aeronave já foram resgatados e passam bem.Os seis civis funcionários da Funasa pernoitaram em Cruzeirodo Sul (AC) e já seguiram para Tabatinga (AM). Já ostrês militares chegaram ontem a Manaus.Aprioridade, segundo o Comando da Aeronáutica, éresgatar as duas pessoas desaparecidas e, posteriormente, remover aaeronave do local para a coleta de informações. O órgãoesclareceu ainda que toda a tripulação do C-98 foientrevistada pela comissão que investiga o acidente, com oobjetivo de prevenir outros acidentes.“Ainvestigação deste acidente não tem prazo paraser concluída, porém todas as recomendaçõesde segurança que forem emitidas e que possam contribuir para aaviação civil serão prontamentedisponibilizadas”, afirma a nota.