Estudantes voltam a protestar em Vitória contra reajuste de tarifas de ônibus

13/01/2012 - 12h59

Da Agência Brasil

Brasília – No quarto dia de manifestação em Vitória, capital do Espírito Santo, os estudantes se reuniram hoje (13) às 6h, em frente ao Palácio Anchieta (sede do governo estadual), para promover ato de protesto contra o reajuste das tarifas dos ônibus que circulam na cidade e arredores.

O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM) interditou uma via na Avenida Jerônimo Monteiro e o trânsito foi desviado para outra importante avenida da capital, a Princesa Isabel. A ação policial teve o objetivo de manter a segurança e o fluxo de carros Segundo o Departamento de Comunicação Social da PM, 214 militares estavam distribuídos em vários pontos da cidade para garantir a segurança da população.

Os valores das passagens de ônibus das linhas municipais da capital e região metropolitana foram definidos na última sexta-feira (6),  com reajuste de R$ 0,15. A tarifa do Transcol passou a custar R$ 2,45 e a de Vitória, R$ 2,35.

No protesto de hoje, pelo menos 40 estudantes passaram em vários pontos da cidade de manhã, pedindo  apoio da população e caminhando em direção à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os manifestantes, liderado por estudantes, organizam-se por meio das redes sociais - principalmente o Twitter e o Facebook.

Para o  presidente da União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Espírito Santo (Ueses), Marcos Paulo, a luta para a redução das tarifas de ônibus é válida, porém a entidade é contra a forma como está sendo realizada.

“O que não concordamos é com a violência. Queremos dialogar com a sociedade de forma pacífica. Essa pauta é muito importante para todos nós, mas assim como a conquista do passe livre, devemos chamar a atenção da sociedade civil de uma forma que garanta vitória real”, disse ele.

A lista de reivindicações dos manifestantes inclui a redução da tarifa de ônibus, reabertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Companhia de Transportes Urbanos (Trascol) da região metropolitana, a revisão imediata da tarifa, mais transparência nos gastos e melhorias no transporte público.

Edição: Graça Adjuto