Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Foram ouvidas nesta semana as sete primeiras testemunhas de defesa do caso do acidente o avião da TAM, ocorrido em 2007 no Aeroporto de Congonhas. A informação foi divulgada hoje (13) pela Justiça Federal.
Na segunda-feira (11), prestaram depoimento presencial à Justiça as testemunhas arroladas pelo réu Alberto Fajerman, então vice-presidente de Operações da empresa. Ontem (12), foram ouvidas, por videoconferência, três testemunhas chamadas pela ré Denise de Abreu, que estiveram na Subseção Judiciária de Brasília. Denise era diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à época.
Participaram das audiências, presididas pelo juiz Márcio Assad Guardia, da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo, a procuradora Luciana Sperb Duarte, os parentes das vítimas e os denunciados. Além de Denise e Fajerman, também responde por crime de atentado contra à segurança de transporte aéreo o então diretor de Segurança de voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro.
Em agosto, foram ouvidas as primeiras testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público Federal (MPF). Outras testemunhas de defesa serão ouvidas presencialmente em audiências marcadas para os dias 3, 6 e 9 de dezembro. No próximo dia 11, mais uma testemunha de acusação será ouvida em Pires do Rio (GO).
No dia 17 de julho de 2007, o avião da TAM percorreu toda a pista do Aeroporto de Congonhas, ao aterrissar, sem conseguir parar, atravessou a Avenida Washington Luís e atingiu um edifício da própria companhia aérea e um posto de gasolina, explodindo. Entre passageiros, pessoas da tripulação e funcionários da TAM que trabalhavam no edifício atingido, 199 pessoas morreram.
Edição: Lana Cristina
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