Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O 15º Festival do Rio, que vai até o dia 10 de outubro, faz sessões gratuitas e debates com atores, diretores e produtores nas arenas culturais da prefeitura e naves do Conhecimento em bairros como Madureira, Guaratiba, Penha, Irajá e Vila Valqueire. Para Ilda Santiago, uma das diretoras do festival, esse tipo de projeto é importante para a formação de plateia.
A diretora também destacou as exibições gratuitas no Armazém da Utopia, sede do festival, na zona portuária. “O público pode ver filmes brasileiros gratuitos, os mesmos filmes que estão em competição, votar nos favoritos e ainda encontrar os atores e atrizes no Cine Encontro. São os debates de cada filme, tanto dos documentários, quanto os de ficção, que permitem ao público uma proximidade maior com seus ídolos”, disse.
Ilda disse que a intenção da equipe do festival é fazer um trabalho durante todo o ano nessas comunidades. Segundo ela, as Arenas Culturais, por exemplo, são equipamentos da prefeitura estabelecidos, onde estão sendo instalados projetores para as exibições e as programações podem ser escolhidas pelos organizadores ou pelas próprias comunidades.
“Claro que a ideia do festival é intensificar o contato e dar para o público nessas regiões a ideia de festival. O gosto de festival que a gente já tem que é de frequentar dois, três, 20, 30 filmes durante um festival em muitas regiões da cidade. Em outros locais não existe isso, a pessoa não vai ver um filme uma vez por semana. A ideia de oferecer o filme gratuitamente é dar maior opção. Cada uma das arenas e das naves está tendo em média seis sessões de filmes diferentes e, em geral, de filmes brasileiros. É desenvolver um pouco a paixão que é ver filme”, disse.
Edição: Fábio Massalli
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