Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Saúde comemorou hoje (18) os 40 anos de criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que engloba o conjunto de 13 vacinas de interesse prioritário para a saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde, o programa objetiva fornecer vacinas à população, desde o nascimento até a terceira idade, aplicadas de graça nos postos de vacinação da rede pública.
A coordenadora Carla Magda destaca que o programa cumpre seus objetivos em 34 mil salas de vacinação, e "mostra, em seu aniversário de 40 anos, relevantes resultados em matéria de saúde pública, como a erradicação da poliomielite, a eliminação da circulação do vírus do sarampo e da rubéola, além da redução de casos de mortes em consequência de doenças imunopreveníveis".
O PNI é simbolizado por um boneco, o Zé Gotinha, criado em 1986 pelo artista plástico e escultor brasiliense Darlan Rosa. A figura lembra uma gota caindo e, de acordo com Darlan Rosa, foi concebida para facilitar a interação das crianças e dos jovens estudantes com a necessidade de vacinação. "As crianças são capazes de memorizar melhor as datas de vacinação, e o boneco é um atrativo que pode ser desenhado por elas, pois é muito simples. Desta forma, a criança é atraída para o espírito do programa de vacinação, importante para que a população tenha menos problemas de saúde da infância à terceira idade", destaca Darlan Rosa.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o Brasil produz 96% das vacinas utilizadas no país. Em cinco anos, a vacina contra HPV será fabricada no Brasil pelo Instituto Butantã, que firmou parceria com dois laboratórios estrangeiros para transferência de tecnologia.
Edição: Beto Coura // Matéria alterada às 16h34 para correção de informação no primeiro parágrafo. O número correto é 13 vacinas, e não 12 como estava no texto.
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil