Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Terminou, por volta das 14h30 de hoje (5), em frente ao Estádio do Pacaembu, a caminhada organizada por representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) contra os leilões do petróleo e de privatização de usinas hidrelétricas.
Os manifestantes cobraram também ajuda para as famílias afetadas pela contrução de barragens. Neste momento, na Praça Charles Miller, em frente ao Pacaembu, os participantes do protesto embarcam em dezenas de ônibus com destino a Cotia, onde representantes do MAB estão reunidos desde segunda-feira (2) no encontro nacional do movimento.
O protesto começou por volta das 11h na Praça Oswaldo Cruz, no Paraíso. Depois, os manifestantes seguiram até o Escritório da Presidência da República em São Paulo, localizado entre a Rua Augusta e a Avenida Paulista. Na representação da Presidência, eles entregaram um documento, a ser encaminhado à presidenta Dilma Rousseff, no qual pedem o cancelamento imediato de um leilão do pré-sal, previsto para outubro, e a adoção imediata de uma política nacional para os atingidos por barragens.
O Encontro Nacional do MAB termina nesta quinta-feira em Cotia, informou Joceli Andrioli, da coordenação nacional do movimento. “O objetivo da manifestação de hoje foi dizer não aos leilões do petróleo e às privatizações das hidrelétricas, bem como defender uma política de tratamento dos direitos das pessoas atingidas pelas hidrelétricas”, disse Andrioli à Agência Brasil. Segundo ele, o MAB pretende intensificar em outubro "o processo de lutas" em todo o país, para que suas reivindicações sejam atendidas.
Edição: Nádia Franco
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