Brasil fará o primeiro leilão de energia solar do país em novembro

05/09/2013 - 17h47

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O Brasil fará seu primeiro leilão público de energia com a participação de fontes solares no dia 18 de novembro. São 119 projetos, distribuídos em nove estados, sendo 109 fotovoltaicos, para a produção de energia elétrica com base em painéis conversores, e 10 heliotérmicos, que aproveitam a energia térmica da luz solar para a produção de eletricidade.

O total chega a 2.729 megawatts (MW) fotovoltaicos e 290 MW heliotérmicos. O leilão é do tipo A3, que prevê a entrega da energia em até três anos após a oferta. Os dados foram divulgados hoje (5) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O maior número de projetos ofertados está na Bahia, com 72 projetos fotovoltaicos, totalizando 1.754 MW, e oito heliotérmicos, com 240 MW. Em segundo lugar, aparece Minas Gerais, com 11 projetos fotovoltaicos, correspondentes a 325 MW. Logo em seguida, está a Paraíba, com nove projetos fotovoltaicos (254 MW) e dois projetos heliotérmicos (50 MW).

Além de fontes solares, o leilão também receberá ofertas de outras fontes energéticas, totalizando 784 projetos, correspondentes a 19.413 MW. O destaque fica com a energia eólica, que aproveita a força dos ventos para a geração de eletricidade, com 629 projetos e 15.042 MW.

O estado com o maior número de projetos eólicos é a Bahia, com 199 projetos, totalizando 4.728 MW; seguido pelo Rio Grande do Sul, com 170 projetos e 3.837 MW; Rio Grande do Norte (119 projetos e 2.820 MW); Ceará (66 projetos e 1.539 MW); e Piauí (40 projetos e 1.131 MW). Outros quatro estados vão oferecer projetos eólicos, mas de menor capacidade.

Também participarão do leilão 15 termelétricas a biomassa, totalizando 504 MW, sendo a maior parte em São Paulo, com 10 projetos e oferta de 346 MW. Haverá ainda oferta de dois projetos de termelétricas a gás natural (469 MW), 16 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) (295 MW), uma hidrelétrica (45 MW) e duas termelétricas a biogás (39 MW). Outras informações podem ser acessadas na página da EPE (www.epe.gov.br).

Edição: Davi Oliveira

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