Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) reavaliou os números do setor e refez as previsões para este ano, estimando que a produção fique em 3,79 milhões de unidades, 11, 9% maior do que a de 2012, e que as vendas cresçam entre 1% e 2%, atingindo entre 3,84 milhões e 3,88 milhões de unidades.
Conforme dados divulgados hoje (5) pela Anfavea, a produção de veículos aumentou 9% em agosto, chegando a 340.469 unidades ante as 312.300 produzidas em julho. Na comparação com agosto do ano passado, houve aumento de 2,3%. O acumulado do ano cresceu 13,7% na produção de novos veículos, totalizando 2.509.574 unidades, ante 2.206.444 produzidas de janeiro a agosto do ano passado.
Os licenciamentos caíram 3,8% em agosto, com a comercialização de 329.143 unidades contra 342.306 em julho. Na comparação com agosto do ano passado, houve queda de 21,6%. No acumulado do ano, foi registrada queda de 1,2%. De janeiro a agosto, foram licenciadas 2.470.513 unidades contra 2.501.192 no mesmo período do ano passado.
As exportações aumentaram 22,1%, atingindo 64.071 em agosto contra as 52.456 de julho. Na comparação com agosto de 2012, houve crescimento de 49,9%. No acumulado de janeiro a agosto, foi registrada alta de 28,4%, com 382.681 unidades comercializadas para o mercado exterior contra as 297.931 vendidas no mesmo período do ano passado. Em valores, as exportações foram 11,2% mais elevadas do que as de julho e 21,65 superiores às de agosto do ano passado. No acumulado do ano, houve aumento de 11,4%.
Com relação ao emprego, o mês de agosto fechou com 154.533 pessoas contratadas pela indústria, 0,4% a mais do que no mês passado, quando havia 153.974 contratados. Na comparação com agosto de 2012, quando estavam contratadas 147.731 pessoas. Os empregos aumentaram 4,6%.
O presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, disse que a revisão dos números do setor e o otimismo com a produção devem-se ao aumento das exportações e à substituição dos importados. “As razões das nossas projeções são o conhecimento do mercado e fato de sabermos as nossas expectativas de vendas e a constatação de que a inadimplência está caindo pela primeira vez nos últimos meses, ficando abaixo de 6%.”
Edição: Nádia Franco
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir a matéria, é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil