Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga denúncia de discriminação contra a diretora do Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Ministro Santiago Dantas, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que teria se negado a matricular um adolescente que cumpre medida socioeducativa por ato infracional.
A investigação começou a partir de pedido feito no último dia 20 pela 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude da Comarca de Duque de Caxias. Na próxima semana, a diretora do Ciep irá prestar esclarecimentos ao Ministério Público.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias, a diretora do Ciep foi ouvida e negou as acusações. Ela disse que havia sido procurada há cerca de dois meses pelo pai do menor que queria matriculá-lo naquela unidade, mas o pai não soube informar em que série o adolescente havia interrompido os estudos.
Segundo o depoimento, o pai do aluno foi orientado, então, a procurar a instituição onde o filho cumpre a medida socioeducativa para saber em qual escola e em que série ele parou de estudar. A diretora disse que o pai do adolescente não voltou mais à escola para formalizar a matrícula.
O Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) informou que orienta os jovens que cumprem medida socioeducativa de semiliberdade nos centros de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (Criaads), a darem prosseguimento aos seus estudos.
Quando há algum impedimento para a matrícula de internos dessas unidades, é pedido o auxílio do Ministério Público, com o objetivo de garantir o direito da educação ao adolescente.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias, a diretora do Ciep já prestou esclarecimentos ao órgão e negou as acusações de discriminação. Ela explicou que havia sido procurada há cerca de dois meses pelo pai do menor que queria matriculá-lo naquela unidade, mas o pai não soube informar em que série o adolescente havia interrompido os estudos.
Segundo a secretaria, o pai do aluno foi orientado, então, a procurar a instituição onde o filho cumpria medida socioeducativa para saber em qual escola e em que série ele parou de estudar. A diretora disse que o pai do adolescente não voltou mais à escola para formalizar a matrícula do filho.
O Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) informou que orienta os jovens que cumprem medida socioeducativa de semiliberdade nos centros de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (Criaads) a dar prosseguimento aos seus estudos.
Edição: Davi Oliveira
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