Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Tropa de Choque da Polícia Militar paulista lançou bombas de efeito moral na direção de um grupo de manifestantes que fazia um ato em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Eles pediam a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar irregularidades nos contratos do transporte público no estado. A ação dos policiais ocorreu quando alguns manifestantes tentaram derrubar uma grade instalada pela polícia para evitar que os ativistas entrassem no prédio.
Desde as 16 horas de hoje (14), o acesso à Assembleia Legislativa está bloqueado pela Tropa de Choque. No entanto, mais cedo, cerca de 300 manifestantes conseguiram entrar na Casa Legislativa, com a ajuda de parlamentares favoráveis à criação da CPI. Houve confronto entre deputados e policiais.
Os ativistas esperam que a Alesp coloque em pauta, ainda esta noite, a discussão sobre a criação da comissão. Os manifestantes, em sua maioria, são filiados ao Sindicato dos Químicos de São Paulo, ao Levante da Juventude Popular, à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Central dos Movimentos Populares de São Paulo.
No interior da Alesp, um grupo de ativistas pressiona os deputados para que assinem o requerimento pedindo a abertura da CPI. Segundo a bancada do PT, o requerimento já tem 28 das 32 assinaturas necessárias para a criação da comissão.
Edição: Aécio Amado
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