Agência Lusa
Madri – O maquinista do trem que descarrilou há dois dias, em Santiago de Compostela, na Espanha, recusou-se hoje (26) a prestar depoimento à polícia. Francisco José Garzón Amo, de 52 anos, está internado no Hospital Clínico de Santiago, sob custódia policial. No acidente, morreram 78 pessoas.
Integrantes da Polícia Judiciária foram ao hospital para ouvir o maquinista, mas ele optou pelo direito constitucional de não fazer declarações. O maquinista foi detido ontem (25) à noite, no hospital, por suspeita de negligência, segundo o comandante da polícia Jaime Iglesias.
Não há previsão de alta para o maquinista. Porém, médicos informaram que ele deve estar recuperado amanhã. Com base nas primeiras investigações, há suspeitas de que o maquinista estava a 190 quilômetros por hora (km/h) em uma área na qual a velocidade máxima permitida era 80 km/h.