Agência Lusa
Washington (Estados Unidos) - O governo dos Estados Unidos vai repatriar dois argelinos detidos do Campo de Detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba. O objetivo da extradição é iniciar o processo de fechamento da prisão. Em 2008, o presidente americano, Barack Obama, prometeu encerrar a penitenciária. Mas ainda há 166 detidos no local. Todos são suspeitos de terrorismo.
De acordo com relatos, a maioria dos detidos não foi acusada nem julgada, 73 entraram em greve de fome nos últimos meses, em protesto pelas condições de detenção. “O Departamento de Defesa confirmou ao Congresso a intenção de repatriar mais dois detidos [de Guantánamo] para a Argélia”, disse o porta-voz da Presidência da República dos Estados Unidos, Jay Carney.
Pelo menos 12 argelinos detidos em Guantánamo foram repatriados. “Os Estados Unidos continuam determinados a encerrar as instalações de detenção em Guantánamo”, acrescentou o porta-voz, no texto.
Dos 166 presos, 86 foram considerados aptos a serem libertados pela administração norte-americana, dos quais 56 são do Iêmen. No próximo dia 1º, Obama e o presidente do Iêmen, Abd Rabbo Mansur Hadi, se reúnem, em Washington, para discutir o assunto.