Flavia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Milhares de pessoas partem, neste momento, da Praça Saens Peña, na Tijuca, em direção ao Estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, onde às 19h Brasil e Espanha decidem o título da Copa das Confederações.
É grande a presença de jovens na manifestação. Eles carregam cartazes contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorais da Câmara Federal, deputado Pastor Marco Feliciano, e denunciam as remoções e a violência cometida pelo estado.
Na passeata ocorrida pela manhã, o alvo das críticas foi o governo. Os manifestantes cobravam mais investimentos em saúde e educação e contra as remoções provocadas pelo megaeventos programados para o país.
Centenas de policiais militares acompanham a passeata. Uma pequena minoria de manifestantes está com o rosto coberto.
O metrô da Praça Saens Peña está parcialmente fechado. A companhia mantém funcionários nas portas das estações para garantir a segurança do local.
Os ativistas gritam palavras de ordem contra os governos do estado e do município. “Não vai ter Copa”, gritam outros enquanto andam. As lojas estão todas fechadas na Rua Conde de Bonfim, um dos trajetos da manifestação.
Edição: Aécio Amado
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