Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Justiça fluminense converteu em prisão preventiva a prisão em flagrante de Rafael Braga Vieira, detido na manifestação da última quinta-feira (20), no centro do Rio, com dois artefatos incendiários semelhantes a coquetéis molotov. A conversão atendeu a um pedido do Ministério Público.
Em sua decisão, o juízo da 32ª Vara Criminal do Fórum Central, declarou que "o fato ocorreu enquanto centenas de milhares de pessoas se reuniam, pacificamente, para reivindicar a melhoria dos serviços públicos. Naquele mesmo episódio verificou-se a presença de uma minoria, quase inexpressiva – se comparada com o restante de manifestantes – imbuída única e exclusivamente na realização de atos de vandalismo, tendentes a desacreditar e desmerecer um debate democrático”.
A folha de antecedentes criminais de Rafael mostrou a existência de dois crimes de roubo, ambos com condenação e transitada em julgado. Além disso, seu histórico penal indica que ele chegou a fugir do sistema prisional, tendo sido recapturado.
Por medida de segurança, o Tribunal de Justiça do Rio não divulga mais os nomes de juízes de varas criminais do estado.
Edição: Aécio Amado
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