Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Milhares de pessoas percorrem, desde as 18h10, a Avenida Rio Branco, no centro financeiro da cidade, em protesto contra o reajuste do preço das passagens de ônibus urbanos, que entrou em vigor no último dia 1º, subindo de R$ 2,75 para R$ 2,95.
Até o momento, a Polícia Militar (PM) não divulgou uma estimativa do número de pessoas que participam do protesto.
A PM tem 100 homens abrindo caminho para o protesto e oito carros seguindo à frente dos manifestantes. A tropa é comandada pelo tenente-coronel Sidney Camargo de Melo, do 5º Batalhão, responsável pelo policiamento na área central da cidade.
Até o momento, o Batalhão de Choque e o Batalhão de Ações com Cães estão aquartelados e só serão acionados em caso de depredação do patrimônio público, como aconteceu no protesto de segunda-feira (10), quando 31 pessoas foram detidas. Ônibus foram depredados, prédios públicos pichados, vidros de cobertura de paradas de ônibus quebrados e cones de sinalização de trânsito e muito lixo queimados nas ruas do centro.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), as avenidas Rio Branco e Presidente Vargas estão totalmente interditadas. O congestionamento nas pistas em direção ao centro da Presidente Vargas se estende até a altura da Passarela do Samba, na Praça 11. No sentido contrário, o engarrafamento vai até a altura da Avenida Presidente Antônio Carlos, com reflexos nas principais transversais.
Os manifestantes usam faixas e cartazes e conclamam a população a se unir à manifestação. "Se a passagem não baixar, o Rio vai parar" e "Transporte público não pode ser privado", dizem faixas e cartazes.
Edição: Nádia Franco
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