Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Parte das operações no Porto de Santos, no litoral paulista, continua parada por causa dos protestos dos estivadores contra a Medida Provisória (MP) 595/2012, mais conhecida como MP dos Portos. Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, dos 37 navios atracados neste momento no Porto de Santos, dez não estão em operação de carga e descarga.
Entre os carregamentos afetados estão seis contêineres de carga geral, um de adubo, um de soja, um de veículos e um de carga de papel/celulose.
A paralisação das atividades no Porto de Santos começou na tarde de ontem (14). A categoria quer, entre outras coisas, que a MP dos Portos garanta a contratação de trabalhadores cadastrados no Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) nos terminais privados.
A Agência Brasil tentou falar com a diretoria do Sindicato dos Estivadores de Santos para obter mais informações sobre a greve, mas não conseguiu contato até a publicação da matéria.
A Câmara dos Deputados aprovou, no início da noite de ontem (14), em votação simbólica, o texto-base da MP dos Portos. A expectativa é que a MP tenha a votação concluída nas próximas horas pela Câmara, para ser então encaminhada ao Senado. Caso não seja apreciada até quinta-feira (16), a MP que definirá novo marco regulatório para os portos brasileiros perderá a validade.
Edição: Aécio Amado
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