Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Concluída a eleição do embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo se empenha para a próxima disputa internacional: a eleição, em junho, do ex-ministro Paulo Vannuchi para uma das três vagas da Comissão Internamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA).
No final da manhã de hoje (7) houve, no Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, reunião de apresentação de Vannuchi para representantes de 21 países que integram a OEA. “Estou otimista. A candidatura dele [durante a reunião hoje] foi extremamente bem recebida. Estamos avançando muito bem também”, ressaltou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Vannuchi é um dos seis candidatos que disputam uma das vagas no organismo, para cumprir mandato no período de 2014 a 2017. A eleição ocorrerá durante a 43ª Assembleia Geral da instituição, entre 4 e 6 de junho, na Guatemala.
A candidatura de Paulo Vannuchi, cientista social, consultor político e que esteve à frente da Secretaria de Direitos Humanos. de 2005 a 2010, foi formalizada no fim de março. Atualmente, ele é diretor do Instituto Lula.
Além do brasileiro, também concorrem ao posto James Cavallaro, dos Estados Unidos; Erick Roberts Garcés, do Equador; Javier de Balaúnde López de Romaña, do Peru; e os candidatos à reeleição José de Jesús Orozco Henríquez, do México, atual presidente da comissão; e Rodrigo Escobar Gil, da Colômbia. A OEA permite reeleição para o cargo apenas uma vez.
Em dois anos, a vitória de Azevêdo para a (OMC) foi a segunda nas negociações para cargos em organismos internacionais. A primeira foi em junho de 2011 com a eleição de José Graziano da Silva para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
Edição: José Romildo
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