Fiéis lotam Praça São Pedro para a primeira celebração da Hora do Angelus do papa Francisco

17/03/2013 - 10h52

Renata Giraldi
Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

Vaticano – A Praça São Pedro lotou para a primeira celebração do papa Francisco da Hora do Angelus – oração antiga que faz referência à anunciação do anjo Gabriel a Maria, de que ela iria conceber o filho de Deus, segundo consta na Bíblia. Sem conseguir sequer caminhar, os fiéis se concentraram nas palavras do papa. Bandeiras de vários países, faixas e cartazes tomaram conta da praça. Os brasileiros se disseram especialmente emocionados.

“Na minha família todos se chamam Francisco, eu me chamo Francisca Renata Sabino da Silva. É uma emoção ter um papa com esse nome e eu não vou esquecer nunca a emoção que estou sentindo hoje”, disse a turista brasileira.

Para o casal de empresários Carmen e Hugo Bastidaga, o pontificado do papa Francisco também tem um significado especial, pois ela é brasileira e ele é argentino. “Ele transmitiu uma mensagem linda e emocionante de uma pessoa bastante humilde, muito dedicada ao povo”, avaliou Carmen. “Acredito que será muito importante para a América Latina. Espero que isso sirva para unir os nossos povos.”

Hugo Bastidaga, que segurava a bandeira argentina, enquanto a mulher estava com a do Brasil, disse que a disputa entre brasileiros e argentinos fica limitada ao futebol. Para ele, o papa Francisco, que é argentino, faz com que todos pensem além das rivalidades. “O papa Francisco, que conheço bem, é um homem simples e sensível”, disse.

O frei capuchinho brasileiro Silvio Almeida disse que a forma como Francisco transmite suas mensagens é a da simplicidade. “É uma mensagem simples que toca o coração das pessoas. A partir da escolha do nome Francisco, isso pode ser percebido e pela linguagem simples que ele usa também.”

A funcionária pública Maria Augusta Barbosa se disse emocionada. “Foi uma mensagem muito bonita, muito apropriada para o momento que vivemos. Sensibiliza muito, principalmente porque ele proclama o perdão”, ressaltou.
 

Edição: Lana Cristina