Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As eleições presidenciais no Paraguai, em 21 de abril, contarão com observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) que terão o apoio da Justiça Eleitoral do país. Um acordo para a atuação dos observadores internacionais foi assinado ontem (25) entre o presidente do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), Alberto Ramirez Zambonini, e o chefe da missão da OEA, Oscar Arias.
Para Arias, o processo eleitoral no Paraguai ocorre de forma normal, observando que as listas dos nomes dos candidatos sejam imparciais e seguindo o que a legislação determina. Ele elogiou a transparência do processo eleitoral em curso no país.
O Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) até as eleições. Há oito meses o país foi suspenso dos dois blocos porque os presidentes sul-americanos entenderam que houve o rompimento da ordem democrática no país em decorrência da forma como foi conduzido o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, em junho de 2012.
Os principais candidatos à Presidência do Paraguai participam hoje (26) de um debate sobre o combate à pobreza. Deverão comparecer Efraín Alegre (PLRA), Horácio Cortes (ANR), Mario Ferreiro (Avança País), Miguel Carrizosa (Pátria Querida) e Aníbal Carrillo (Frente Guasú). A Frente Guasú é a coligação que conta com o apoio de Lugo.
Desde o impeachment de Lugo, o governo do Paraguai está sob o comando do presidente Federico Franco, vice-presidente na gestão anterior.
*Com informações da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay
Edição: Talita Cavalcante
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