Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - No seu discurso ao plenário, o candidato do PMDB à presidência do Senado, Renan Calheiros (AL), não fez referência às denúncias de corrupção que tem enfrentado nos últimos dias. Ao final dos 20 minutos que teve para defender a candidatura, ele se limitou a dizer que o Senado aprovou com celeridade a Lei da Ficha Limpa e que a ética é uma obrigação e responsabilidade de todos os parlamentares.
Renan Calheiros assumiu, em seu pronunciamento, o compromisso de defender a liberdade de expressão e prometeu impedir o prosseguimento de qualquer proposta que signifique tolher esse direito.
No tempo que utilizou, o peemedebista apresentou a base de seu projeto administrativo para o Senado, no biênio 2013 e 2014. A reforma administrativa da Casa para melhorar a gestão e reduzir o corpo funcional é parte da plataforma de Renan. Ela inclui a extinção de órgãos, implantação de planejamento estratégico para o Senado e racionalidade administrativa, disse o parlamentar.
Sua proposta de trabalho tem, ainda, uma série de medidas para aperfeiçoar a economia. Renan Calheiros citou, por exemplo, a regulamentação periódica do sistema tributário. Segundo ele, a reforma tributária é fundamental para aferir o impacto tributário”.
O candidato também pediu aos senadores providências para construir um banco de dados federativos que facilite a votação de forma eficiente dos fundos de Participação dos Estados e dos Municípios.
Edição: Davi Oliveira
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