Região metropolitana do Recife é a única a apresentar aumento da taxa de desemprego em 2012

31/01/2013 - 10h41

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012, a taxa de desemprego aumentou apenas no Recife (0,9 ponto percentual). O índice caiu em Salvador (2 pontos percentuais) e no Rio de Janeiro (0,9 ponto percentual), sem variar nas demais regiões pesquisadas. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (31) pelo IBGE. Enquanto no Recife o contingente de desocupados chegou a 24,7%, em Salvador o percentual ficou em 25,2% e no Rio, em 17%.

Em dezembro de 2012, a taxa de desemprego atingiu o menor valor desde 2002 nas regiões metropolitanas de Salvador (5,7%), de Belo Horizonte (3,5%), do Rio de Janeiro (4%) e de Porto Alegre (3%).

Segundo o IBGE, no último mês do ano, cerca de 1,1 milhão de pessoas estavam desocupadas nas seis regiões pesquisadas (Recife, Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte).

De novembro para dezembro, o nível da ocupação permaneceu em 55,1% para o total das regiões analisadas pelo IBGE. Na comparação com dezembro de 2011, no entanto, houve aumento de 1,1 ponto percentual. Por região, em relação a dezembro de 2011, três tiveram aumento no nível de ocupação: Recife e Rio de Janeiro (1,2 ponto percentual, em cada) e São Paulo (1,3 ponto percentual).

O rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 2,8% em dezembro ante novembro na região metropolitana de Salvador (2,8%). Houve queda no Recife (2,4%), em São Paulo (1,7%), em Belo Horizonte (1,1%) e no Rio de Janeiro (0,6%). Não foi registrada alteração em Porto Alegre. Já na comparação com dezembro de 2011, o rendimento registrou alta no Recife (7,9%), em Belo Horizonte (6,8%), no Rio de Janeiro (1,9%), em São Paulo (3,7%) e em Porto Alegre (4,6%) e teve queda em Salvador (-4,5%).

Para a população ocupada em dezembro de 2012 (23,4 milhões de pessoas), nas regiões pesquisadas, houve queda de 3,4% nas contratações no setor da construção. Em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos, houve aumento de 3,3%; no comércio a varejo de combustíveis, de 6%: e em educação, saúde, administração pública e outros serviços, de 4,6%.


Edição: Juliana Andrade

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