Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Um homem passou mal e precisou ser internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Maternidade Frei Galvão após fazer uso do contraste, substância usada para ajudar na visualização do exame de ressonância magnética em Guaratinguetá (SP). O caso ocorreu hoje (31) no hospital, que é particular.
A Vigilância Sanitária de Guaratinguetá determinou a interdição cautelar dos lotes de medicamentos usados no procedimento que resultou na internação do homem. O órgão informou que está recolhendo os lotes nas unidades de saúde do município para evitar que sejam injetados em mais pacientes.
A vigilância informou também que está investigando as causas, mas há suspeitas de que o paciente tenha sofrido uma reação alérgica ao contraste.
Na última segunda-feira (28), três pessoas morreram em Campinas, cidade do interior de São Paulo, depois de um exame de ressonância magnética cerebral com uso de contraste. As vítimas, uma mulher de 25 anos e dois homens, um de 34 e outro de 39 anos, haviam feito o exame no hospital particular Vera Cruz.
Na ocasião, a Vigilância Sanitária Estadual embargou em todo o estado de São Paulo os produtos que foram utilizados nos pacientes que morreram após os exames. De acordo com a Vigilância Sanitária de Guaratinguetá, os lotes interditados hoje no município são diferentes dos que provocaram os óbitos em Campinas.
Edição: Fábio Massalli
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