Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A estudante indiana, de 23 anos, que morreu em decorrência de um estupro coletivo em um ônibus em Nova Delhi, capital da Índia, foi cremada hoje (30). A violência cometida contra a estudante gerou uma onda de protestos violentos no país, obrigando as autoridades indianas a anunciar mudanças na política de segurança.
A cerimônia ocorreu no distrito de Dwarka, em Nova Deli, onde a estudante morava e fazia faculdade. Há informações de que a vítima, cujo nome é mantido em sigilo pelas autoridades, cursava medicina ou fisioterapia. Policiais foram acionados para garantir a segurança no local.
O corpo da estudante foi recebido no aeroporto de Nova Delhi pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh. Houve manifestações de pessoas que fizeram vigília à luz de velas à espera da chegada.
A cidade de Nova Delhi, segundo os indianos, é considerada a “capital do estupro”. Segundo dados da polícia, mais de 20 mulheres foram estupradas no período de 16 a 28 de dezembro. Uma jovem de 16 anos contou à polícia que foi estuprada depois de aceitar um refrigerante, oferecido por dois rapazes, que continha sedativo.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Davi Oliveira