Heloisa Cristaldo*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Plataforma Aquarius, um sistema informacional lançado hoje (12) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promete dar mais transparência na elaboração e execução de políticas, programas e ações estratégicas da área. A plataforma deve estar acessível aos usuários até o final de dezembro.
A plataforma integra dados e sistemas em uma estrutura dividida em quatro eixos. A primeira linha pretende modernizar a gestão e melhorar a qualidade dos dados gerados pelos processos do ministério e vai automatizar, por exemplo, a concessão de incentivos da Lei de Informática e a gestão de contratos.
O segundo eixo vai integrar as informações administrativas do ministério com o Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União. Dentre outras questões, painéis gerados podem tratar de dispêndios, convênios e fundos setoriais – fontes de recursos para financiar o desenvolvimento de setores estratégicos para o país.
O terceiro eixo da plataforma se refere a elementos de outras instituições relacionadas ao Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Na primeira fase, os painéis envolvem dados sobre produção científica e bolsas de estudo, com dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A previsão da pasta é, futuramente, promover o intercâmbio de informações com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e as fundações estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs).
Já o Monitor de Políticas Públicas de Ciência Tecnologia & Inovação, item do quarto eixo, busca o aprimoramento dos programas e ações do ministério, com a avaliação cotidiana e sistêmica de seus resultados e impactos, além de elaboração de estudos, análises e relatórios de acompanhamento.
De acordo com o secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, a plataforma vai permitir que o usuário construa análises dos indicadores que serão oferecidos pelo instrumento. Quando disponível, a plataforma poderá ser acessada em: aquarius.mcti.gov.br.
“A sociedade terá possibilidade de aferir dados como os investimentos do MCTI e medir se foi bem gasto pelo ministério. Além disso, saberá os valores, como os gastos com passagens dos servidores e investimentos da pasta e da Capes em bolsas. Teremos também informações sobre o bolsista, seu currículo, se o pesquisador já tem outros projetos e qual sua qualificação”, explicou. Elias disse que a plataforma terá um espaço para que o usuário do sistema interaja com a ferramenta e manifeste críticas e elogios.
Foram investidos cerca de R$ 6 milhões para construção da plataforma entre o desenvolvimento dos sistemas, compra e licença de softwares e o ferramental (conjunto de ferramentas). Além da plataforma, que estará disponível na internet, o usuário também poderá identificar e acompanhar suas demandas ao ministério por meio da versão para telefonia móvel, em um aplicativo para celular.
*Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Edição: Fábio Massalli