Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As autoridades palestinas apelaram à comunidade internacional para que responsabilize Israel por crimes de guerra, atos de terrorismo de Estado e violações sistemáticas dos direitos humanos. Também foram encaminhados apelos ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para que tome providências. A questão das negociações de paz no Oriente Médio tem sido conduzida pela Rússia, os Estados Unidos, a União Europeia e as Nações Unidas.
O apelo baseia-se na retomada da construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, após a aprovação do status de Estado observador para a Palestina na Organização das Nações Unidas (ONU).
Vários países, inclusive o Brasil, condenaram a iniciativa do governo de Israel de construir 3 mil casas na região denominada E1 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. O Ministério das Relações Exteriores chamou ontem (4) o embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, para protestar contra os assentamentos.
Na região E1, de acordo com as autoridades de Israel, devem ser unidas as colônias de Jerusalém Oriental e Maale Adumín, impedindo a continuidade territorial da Cisjordânia e tornando inviável a definição de um Estado da Palestina - de forma contínua.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Graça Adjuto
Israel rejeita reconhecimento da Palestina como Estado observador na ONU
Embaixador da Palestina no Brasil critica postura dos EUA e elogia atuação brasileira
Palestinos querem atuação da ONU sobre retomada de assentamentos israelenses
Retomada de assentamentos israelenses em territórios palestinos preocupa, diz Itamaraty