Jovens defendem educação de qualidade nos países do Mercosul

05/12/2012 - 22h13

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Jovens de países do Mercosul pedem educação de qualidade e defendem que só um ensino público e de amplo acesso é capaz de promover o desenvolvimento dos estados membros. Eles pedem também um modelo de educação único para os países da região e citam a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) como um exemplo positivo de integração. A discussão fez parte do diálogo especial sobre Juventude e Democracia que marcou hoje (5) o fim das reuniões dos grupos da Cúpula Social do Mercosul.

Manuela Braga, representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) disse que o Brasil tem experiência positivas, mas ainda precisa muito que avançar na área da educação. Ela defende um projeto único para o Mercosul. “Precisamos desenvolver isso, precisamos de um projeto único que favoreça nossa soberania e que beneficie não só estudantes, mas professores e trabalhadores", disse.

Uma das iniciativas é a Unila, criada pela Lei nº 12.189/2010, vinculada ao Ministério da Educação do Brasil. A universidade tem o objetivo de ser um centro de integração latino-americano no desenvolvimento regional, de intercâmbio cultural, científico e educacional do Mercosul.

O argentino Federico Montero, coordenador-geral da Casa Pátria Grande Presidente Néstor Kirchner, acredita na educação como pré-requisito para a participação política, pela qual é possível consolidar um modelo de desenvolvimento diferente. Montero repete as palavras da presidenta argentina, Cristina Kirchner: "O melhor lugar da juventude é na política".

Este ano, a juventude é destaque na Cúpula Social e 2012 é o chamado Ano da Juventude no Mercosul – Construindo um Novo Protagonismo. Atualmente mais de 70 milhões de jovens entre 15 e 29 anos vivem na região.

 

Edição: Aécio Amado