Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Inspirada na Virada Cultural e aproveitando o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que está sendo comemorado desde sábado (1º), a 3ª Virada Inclusiva – Participação Plena oferece atividades diversas de cultura, esporte e lazer a pessoas com e sem deficiência em vários pontos da capital paulista e em muitas cidades do interior. São mais de 800 atividades desenvolvidas em locais com acessibilidade física de comunicação garantida para que todos participem ou acompanhem as atividades em igualdade de condições.
A Virada Inclusiva é organizada em conjunto por órgãos públicos e instituições da sociedade civil, sob a coordenação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e conta com a participação voluntária de pessoas e grupos do mundo artístico e esportivo.
Em um dos pontos de atividades no Parque Ibirapuera, na capital, a Fundação Procon-SP prestava orientação aos consumidores que tivessem dúvidas sobre diferentes assuntos. Segundo a técnica da Fundação Procon-SP Adriana Queiroga, os consumidores que quisessem poderiam, inclusive, dar entrada em processos de reclamação na unidade móvel disponível no parque. “Quem tem a documentação completa pode abrir aqui mesmo. Também estamos orientando as pessoas quanto a seus direitos”, disse Adriana.
De acordo com Adriana, as demandas levadas pelos portadores de deficiência são semelhantes àquelas que os não portadores levam ao Procon-SP. No Ibirapuera, os técnicos distribuíram um audiolivro do Código de Defesa do Consumidor para os portadores de deficiência visual.
Em um outro ponto do parque, profissionais da saúde mediam a pressão arterial e a circunferência abdominal dos interessados, além de prestar a eles orientações sobre mudanças de hábitos alimentares e de vida. O quiosque é permanente no parque, mas, durante a Virada Inclusiva, mudou um pouco o foco de suas ações voltando-as para a promoção. “Aqui damos todas as orientações com relação aos riscos que esses fatores podem oferecer para a pessoa. Temos nutricionista, médico, psicólogo, educador físico”, informou a supervisora do Programa Saúde no Esporte, Marleine Costa.
Ela disse que hoje o quiosque tinha recebido poucas visitas de pessoas com deficiência. “O mais importante é tirar essas pessoas de casa, estimulá-las a fazer atividades físicas e a mudar seus hábitos alimentares." Para Marleine, é "superimportante" também falar sobre a sociabilização que a atividade física proporciona.
A Virada Inclusiva termina amanhã (3).
Edição: Nádia Franco