Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) apresentou hoje (30), em audiência na Justiça Federal, um plano para melhorar o atendimento no setor de emergência. Há mais de um ano e oito meses, a emergência vem funcionando em contêineres instalados em uma área próxima do estacionamento, desde que o prédio do setor foi interditado para obras.

De acordo com o HFB, será providenciada para outras unidades federais sob a gestão do Departamento de Gestão Hospitalar do Rio de Janeiro (DGH) os pacientes que estejam estabilizados e que não apresentem gravidade no estado de saúde.

Em nota, o Ministério da Saúde informou esta noite que, "como medida para evitar casos de superlotação na Unidade de Suporte de Emergência (USE)", será feita a transferênciados pacientes com menor gravidade após autorização da Central de Regulação Municipal de Saúde.

A USE se assemelha ao modelo das unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), que têm estrutura adequada para o procedimento médico. O atendimento aos pacientes pela USE segue as regras preconizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O DGH também comunicou à Justiça que o Ministério da Saúde rescindirá o contrato de obras da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, suspenso em janeiro de 2012, a partir de auditoria solicitada pelo próprio ministério que constatou irregularidades.

O processo de licitação de contratação de uma nova empresa para as obras no HFB está previsto para fevereiro de 2013, após o cumprimento das etapas obrigatórias, entre elas, a elaboração de projeto básico, avaliação jurídica e aprovação dos órgãos de vigilância. A reunião ocorreu após o Ministério da Saúde ser notificado de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU) sobre as condições de atendimento do setor de emergência do hospital.

Edição: Aécio Amado