Karine Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Depois de participar hoje (10), em Brasília, de uma reunião da Executiva Nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que também preside a legenda, evitou falar na sucessão presidencial de 2014. Segundo ele, o momento é de pensar no segundo turno das eleições, na qual partido vai disputar a prefeitura de três capitais, Fortaleza, Cuiabá e Porto Velho, e dos municípios de Duque de Caxias (RJ), Petrópolis (RJ), Uberaba (MG) e Campinas (SP).
A partir deste fim de semana, a estratégia do partido é colocar suas principais lideranças nacionais da sigla para reforçar os palanques. Campos disse que vai participar pessoalmente da campanha nas sete cidades em que o partido está na disputa e depois ajudar em palanques de outros partidos. Um deles será o do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que disputa com o candidato do PSDB, José Serra, o comando da capital paulista.
Sobre o desempenho do PSB no primeiro turno, Eduardo Campos disse que os números surpreenderam até os mais otimistas do partido. “Crescemos além do que imaginávamos que íamos crescer. Acho que esse crescimento vem dos acertos políticos, do posicionamento do partido, do jeito do PSB de governar e do êxito das administrações”, disse. A sigla elegeu no primeiro turno 433 prefeitos e 3.556 vereadores. Atualmente, o PSB tem 308 prefeituras e 2.956 vereadores.
O presidente do PSB minimizou problemas que a legenda teve com o PT na composição de candidaturas. “Eleição municipal é assim mesmo, a disputa é acirrada. Eleição municipal dispersa muito mais que a eleição no estado ou no país e nós queremos superar tudo isso com largueza. Para nos é importante olhar para o futuro e cuidar do que nos une. Vamos fazer o segundo turmo de maneira tranquila. A gente tem grande apreço pela presidenta Dilma. Somos da base do governo da presidenta”, disse Campos.
Edição: Fábio Massalli