Carina Dourado
Enviada Especial da EBC
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Caracas (Venezuela) e Brasília – A menos de 24 horas das eleições presidenciais na Venezuela, os eleitores do país costumam manter uma tradição: o sigilo do voto. Uns por medo, outros por cautela, mas em geral, os venezuelanos evitam revelar o candidato à Presidência da República. Nas eleições mais disputadas da história recente do país, o atual presidente Hugo Chávez disputa o voto dos eleitores indecisos com seu opositor Henrique Capriles Radonski (Mesa de Unidade Democrática), que conseguiu o apoio de 14 partidos políticos.
Nas ruas da capital venezuelana, os cartazes com os rostos de Chávez e Capriles se misturam. Porém, nas principais avenidas da cidade prevalecem os cartazes do atual presidente que tenta o terceiro mandato, e a cor vermelho – marca de seu governo. No poder há 14 anos, Chávez divide a Venezuela entre simpatizantes e críticos.
Na Venezuela, o voto não é obrigatório. Os maiores de 18 anos optam se querem votar. A previsão das autoridades é que aproximadamente 14 milhões de venezuelanos deverão ir às urnas para a escolha do presidente da República.
No Brasil, vivem aproximadamente 8 mil venezuelanos, a maior colônia está em São Paulo onde cerca de 500 pessoas votarão amanhã.
Quem vencer a eleição tomará posse no dia 10 de janeiro de 2013. Segundo a legislação venezuelana, vence aquele que obtiver mais votos. Não há segundo turno no país nem é necessário alcançar mais de 50% da totalidade dos votos válidos.
Edição: Luciana Lima