Carina Dourado
Enviada especial da EBC
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Caracas (Venezuela) e Brasília - Policiais e militares da Força Armada Nacional, equivalente às Forças Armadas no Brasil, farão a segurança nas principais cidades da Venezuela amanhã (7) durante as votações das 8h às 18h. O ministro do Poder Popular para Defesa, general Henry Rangel Silva, disse que há um esquema de inteligência montado para impedir ameaças no dia das eleições presidenciais. Rangel Silva acrescentou que o sistema de inteligência “permite detectar, descobrir e eliminar” qualquer risco às votações.
O embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Sánchez Arveláiz, disse à EBC que o sistema eleitoral no país é seguro e exemplo para outros países.
De hoje até amanhã estão proibidos a venda e o consumo de bebidas alcoólicas. Também é proibido portar armas, exceto pelas autoridades que farão a segurança.
A presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, em cadeia nacional de emissoras de rádio e televisão, disse que as eleições no país farão da Venezuela “uma referência internacional”.
Tibisay Lucena acrescentou que o momento é de isolar e rejeitar os pequenos grupos que querem se impor acima dos interesses da República, da paz e da democracia. No país, o Poder Eleitoral tem mesmo status que outros Poderes, como o Executivo, Judiciário e Legislativo.
No total, 18.802.648 eleitores foram cadastrados para participar destas eleições. O voto na Venezuela não é obrigatório, mas a expectativa do governo de participação é a de que 14 milhões de pessoas compareçam às urnas. Em todo país há 39.018 mesas eleitorais que dispõem de urnas eletrônicas. Todas já estão instaladas..
As embaixadas e sedes consulares da Venezuela em todo o mundo também vão receber os eleitores que estiverem fora do país. Cerca de 100 mil venezuelanos estão aptos a votar nestes locais.
Edição: Luciana Lima