Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Dezessete comunidades do Rio de Janeiro – localizadas em áreas de risco e com Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas Fortes – vão fazer amanhã (25) o primeiro simulado do ano. O objetivo do exercício executado pela Defesa Civil do município é orientar a população sobre o que deverá ser feito quando as sirenes do aparelho forem acionadas. Nesta primeira fase, as ações serão concentradas nas áreas da zona norte e, posteriormente, na zona sul da capital fluminense.
De acordo com o subsecretário da Defesa Civil do município, Márcio Mota, cerca de 450 pessoas – entre técnicos do órgão, agentes comunitários, do meio ambiente e voluntários – vão orientar moradores de mais de 1,6 mil residências sobre o acesso aos pontos seguros. Ele ressaltou a importância de a população adotar medidas preventivas antes de abandonar as casas.
"Em dias de chuvas forte, em que há um risco alto de deslizamento, as sirenes serão acionadas e as pessoas deverão seguir para um ponto de apoio. Porém, elas precisam seguir certos procedimentos como pegar objetos pessoais, se toma remédio controlado, levem seus remédios, lembrar de apagar a luz e fechar o gás", explicou.
Segundo o subsecretário, os moradores das áreas onde estão sendo instalados os equipamentos de alerta vão receber material educativo, como cartilhas, para orientá-los sobre o funcionamento do sistema. Mota destacou que a população tem cooperado com o novo sistema.
"Sendo um sistema novo para o órgão público, é muito mais novo para uma sociedade que não tem ainda desenvolvido o costume da prevenção. Mesmo assim, estamos fazendo reuniões, explicando a todos eles que o único objetivo das sirenes é salvar vidas. As pessoas estão entendendo bem", ressaltou.
Um mapeamento elaborado pela Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Geo-Rio) considerou que mais de 35 comunidades e um total de 3.468 imóveis estão em áreas de risco e, com isso, receberam o equipamento. Em caso de ocorrência de chuvas, a comunicação é feita por meio de mensagens enviadas para o celular das lideranças locais.
Desde janeiro do ano passado, quando foi implantado o Sistema de Alerta e Alarme, cinco exercícios foram feitos em 66 comunidades beneficiadas com o equipamento. Desde então, 220 pontos de apoio foram pré-definidos pelos prefeitura, e 116 estações de sirenes auxiliaram mais de 16 mil famílias.
Edição: Talita Cavalcante