Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Mais de dez dias depois do acidente com o navio que naufragou na costa da Toscana, na Itália, mergulhadores holandeses fazem uma inspeção no navio Costa Concórdia, que encalhou na Ilha de Giglio. Os mergulhadores examinam o navio para remover 2,2 mil toneladas de combustível armazenadas nos armazéns. O local deve ser isolado e os mergulhadores pretendem descer a 20 metros de profundidade.
Ao mesmo tempo, técnicos da empresa holandesa Savage inspecionam o casco da embarcação e equipes italianas de resgate italianas intensificam as buscas por mais 17 desaparecidos. Aproximadamente 4,5 mil pessoas estavam no navio e 15 corpos foram localizados.
O chefe do Serviço de Proteção Civil da Itália, Gabrielle Franco, disse hoje (24) que o navio está estável e há impedimentos em três pontos devido à presença de rochas. Segundo ele, esses obstáculos dificultam os trabalhos.
No último dia 13, o navio naufragou na costa da Toscana. O acidente é alvo de investigações na Itália. Há dúvidas sobre a atuação do comandante do Costa Concórdia, Francesco Schettino. Policiais investigam se ele deixou a embarcação, antes de ajudar a salvar as pessoas. Também são apuradas denúncias de falhas cometidas por ele.
*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur
Edição: Talita Cavalcante