Em Caracas, chefes de Estado e de Governo da região defendem ações comuns para o desenvolvimento regional

03/12/2011 - 9h24

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
 

Brasília – Reunidos em Caracas, na Venezuela, para a Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), os chefes de Estado e de Governo da região defenderam a ampliação de esforços para a parceria comum baseada na solidariedade e no desenvolvimento regional. A presidenta Dilma Rousseff ressaltou que a prosperidade da região está associada às ações conjuntas.

A cúpula será concluída hoje (3). O presidente venezuelano, Hugo Chávez, destacou que o momento político e econômico latino-americano e caribenho colabora com a Celac. "Agora, é verdade que é o dia da unidade. Temos razões para acreditar e dizer que agora chegou o grande dia da nossa América", disse. “É tempo para a América Latina e o Caribe construírem um espaço geopolítico, como era o projeto de Bolívar [Simón Bolívar que defendia a unidade da região] . É agora ou nunca", completou Chávez.

O presidente do Equador, Rafael Correa, alertou que há setores da sociedade que torcem para que a América Latina e o Caribe não prosperem. Para ele, a midia equatoriana favorece esse comportamento. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ressaltou que a consolidação da Celac marca uma nova etapa da região.

"Se jogarmos bem as cartas, realmente vamos fazer uma grande diferença no cenário mundial. Nesse sentido temos de promover e impulsionar a integração física", disse Santos, referindo-se às parcerias para as obras de construção de estradas, pontes e investimentos nas áreas fronteiriças.

O presidente de Cuba, Raúl Castro, destacou que a consolidação do bloco é a conquista da liberdade e de mais de dois séculos de esforços. O primeiro-ministro de San Cristobal e Névis, Denzil Douglas, disse que comunidade abre um novo capítulo que levará à "unidade, a acordos políticos, ao desenvolvimento e à integração".

O presidente da República Dominicana, Leonel Fernandez, acrescentou que com a nova arquitetura financeira do Caribe da América do Sul é “necessário enfrentar golpes de Estado” e buscar a união de forças.
 

*Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN

 

Edição: Aécio Amado