Da Agência Brasil
Brasília - Diferentemente do que estava previsto, os operários que trabalham na construção do Estádio Nacional de Brasília, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013, não voltaram ao trabalho. Em greve há dois dias, os operários reivindicam aumento do valor pago pelas metas de produtividade e horas extras, além de plano de saúde, cesta básica, auxílio-refeição e melhores condições de trabalho. Mas os empresários não aceitaram os valores propostos.
Em nota, o Consórcio Brasília 2014 (formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia) informou que, como não foi possível chegar a um acordo nas negociações com os grevistas para a retomada das obras, os advogados entraram hoje (28) com uma ação de dissídio coletivo [com pedido para que a greve seja declarada ilegal] no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região.
De acordo com representantes do consórcio, 38% das obras do Estádio Nacional estão prontas. Cerca de 3 mil operários, divididos em três turnos, trabalhavam na construção do estádio antes da paralisação. A obra do Estádio Nacional de Brasília é uma das mais adiantadas do país. Quando pronto, em dezembro de 2012, conforme previsão do próprio consórcio responsável, o estádio de Brasília terá capacidade para 71,412 mil pessoas ao custo de R$ 671,2 milhões.
Na segunda-feira (31), haverá uma audiência entre as partes no TRT.
Edição: Vinicius Doria