Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil
Brasília - A queda de dois aviões da Força Aérea Nacional de Angola em apenas dois dias causou, segundo fontes oficiais, ao menos 18 mortes e deixou um número incerto de feridos. O primeiro acidente ocorreu ontem (14). O segundo, na manhã de hoje (15).
A aeronave que caiu nessa quarta-feira próximo ao Aeroporto Albano Machado, em Huambo, uma cidade do estado de Cabinda, era um turbo-hélice modelo Brasília EMB-120, construído pela brasileira Embraer. Segundo o fabricante, o avião tem capacidade para até 33 pessoas e foi entregue à Aeronáutica angolana em 2006.
Segundo a agência pública de notícias angolana, Angop, 11 militares e seis civis, entre eles duas mulheres e duas crianças, morreram no acidente de ontem. A imprensa local e agências internacionais, como a BBC, informam que o número de mortos é maior.
O governo brasileiro enviou uma mensagem de solidariedade às famílias das vítimas. “O governo e o povo brasileiros manifestam suas mais sinceras condolências e sua solidariedade às famílias das vítimas e ao governo e ao povo angolanos”, diz a nota divulgada hoje pelo Itamaraty.
Já a Embraer informou ter entrado em contato com as autoridades angolanas para oferecer suporte e auxiliar a comissão de inquérito criada pelo Estado-Maior das Forças Armadas para esclarecer as causas do acidente.
O segundo acidente ocorreu esta manhã, na localidade das Três Pontes, na cidade do Lubango, província da Huíla e matou o piloto do avião modelo SU-22.
Edição: Juliana Andrade