Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em diminuir a taxa básica de juros (Selic) de 12,50% para 12% ao ano foi bem recebida pelo presidente da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz.

“Em um cenário de desaceleração econômica nacional e internacional marcado ainda por anúncios do governo em prol de um maior controle fiscal, o Banco Central surpreendeu positivamente e optou pelo corte da Selic”.

Segundo Diniz, a Fecomércio-RJ estimou o peso do arrocho monetário do início deste ano, apenas para o setor público, com base no perfil da dívida pública brasileira. “A elevação da taxa básica de juros significou uma despesa pública extra em torno de R$ 20 bilhões, uma vez e meia o total emprestado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) durante todo o primeiro semestre às micro e pequenas empresas do país, que ficou em R$ 13 bilhões, divulgado como recorde histórico pelo governo”.

Edição: Aécio Amado