Da Agência Lusa
Brasília – Apenas em agosto, mês do Ramadã, período de orações e jejum para os mulçumanos, foram mortas 473 pessoas na Síria, na onda de manifestações que ocorre em várias cidades. O balanço preliminar foi divulgado pelo Observatório para os Direitos Humanos sírio. A relação de vítimas inclui crianças, jovens e mulheres.
A organização informou que o balanço inclui 360 civis e 113 membros das forças de segurança e do Exército. Na lista de mortos, estão pelo menos 25 crianças e jovens (com menos de 18 anos), além de 14 mulheres e mais 28 pessoas que não resistiram à prisão na província de Homs, no Centro do país.
O governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, tem reprimido violentamente os protestos que ocorrem no país desde março. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 2.200 pessoas foram mortas nesse período.
A região de Homs é uma das que mais concentram as operações das forças de segurança e das forças do Exército. Anteontem (29), as autoridades entregaram a algumas famílias os corpos de 13 pessoas que foram levadas por policiais, no começo deste mês, gerando reações da população.