Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Com temperatura em torno de 10 graus Celsius na maior parte do território, a Argentina promove hoje (14) eleições primárias para a escolha dos candidatos à Presidência da República e aos cargos de deputado e senador. Em algumas zonas eleitorais, por causa das chuvas, que atrapalharam o transporte de presidentes de mesas de votação, houve atrasos de até 40 minutos, mas nas demais os argentinos puderam votar a partir das 8h.
É a primeira vez que ocorrem eleições primárias na Argentina. Elas foram instituídas no país com a nova Lei Eleitoral aprovada no fim de 2009.
Cerca de 28 milhões de pessoas estão habilitadas a votar. As eleições primárias são obrigatórias a todos os cidadãos e todos os partidos políticos que queiram competir nas eleições nacionais, que serão realizadas no dia 23 de outubro deste ano.
Os argentinos devem escolher entre duas ou mais listas de cada partido. Para seguir na disputa e concorrer às eleições de outubro, o candidato deve obter pelo menos 1,5% dos votos. Os principais candidatos anunciaram que iriam às mesas de votação no período da manhã.
Além da presidenta Cristina Kirchner, nove candidatos estão na disputa: Ricardo Alfonsín, da Unión Cívica Radical; o ex-presidente Eduardo Duhalde, do Partido Justicialista; Hermes Binner, do Partido Socialista; Alberto Rodríguez Saá, do Partido Justicialista; Elisa Carrió, da Coalición Cívica ARI (CC-ARI); Jorge Altamira, do Partido Obrero; Alcira Argumedo, do Proyecto Sur; José Bonacci, do Partido del Campo Popular; e Sergio Pastore, do Movimiento de Acción Vecinal.
De acordo com a Justiça Federal do país, até o meio da manhã não foram registradas apenas atrasos das autoridades que presidem as mesas de votação e uma ocorrência de boca-de-urna.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam, e da emissora de televisão multiestatal, Telesur, sediada na Venezuela//Edição: Graça Adjuto