Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (deputados) rejeitou hoje (30) a proposta para aumentar o teto da dívida do país em mais US$ 2,5 trilhões – e que promove cortes orçamentários de US$ 2,2 trilhões. Atualmente, o teto da dívida está em US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões).
A proposta, do senador e líder democrata Harry Reid, foi rejeitada por 246 votos a 173. Ontem (29), o Senado, de maioria democrata (aliados do presidente Barak Obama), havia rejeitado o projeto do líder dos Republicanos, deputado John Boehner, que previa a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos em US$ 900 bilhões, o que permitiria o pagamento de dívidas por mais alguns meses, além de cortes orçamentários estimados em US$ 917 bilhões e mudanças constitucionais para tentar equilibrar o orçamento.
Segundo informações da BBC Brasil, a melhor expectativa de evitar a moratória é se o Senado aprovar uma proposta modificada ainda amanhã (31), que poderá ser apresentada para a Câmara dos Representantes na segunda-feira (1º), antes do prazo final.
Caso o impasse do teto da dívida não seja resolvido até 2 de agosto, terça-feira, os Estados Unidos não terão como cumprir com todas as suas obrigações financeiras, o que pode forçar uma moratória com prováveis impactos na economia mundial.
Edição: Lana Cristina