Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A nuvem de cinzas do vulcão Puyehue, no Chile, que atingiu o Sul do Brasil na última semana, e que está agora sobre a Argentina e o Uruguai, continua causando transtornos hoje (13) no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração do terminal, entre os voos marcados para partir do terminal até as 14h, sete foram cancelados, sendo seis com destino a Buenos Aires, na Argentina, e um a Montevidéu, no Uruguai. O panorama é o mesmo no que diz respeito às chegadas. Cinco voos foram cancelados, sendo quatro de Buenos Aires e um de Assunção, no Paraguai. Na semana passada, vários voos também foram cancelados por causa das cinzas do vulcão chileno.

Com o problema, algumas companhias aéreas tentam remarcar as viagens. Outras pedem que os passageiros aguardem uma atualização das condições de visibilidade. A advogada Lúcia Regina Fernandes, de 57 anos, tentava ir para Santiago, no Chile, com a filha. Mas por erro da empresa de turismo contratada por elas, a passagem comprada previa escala na capital argentina, o que tornou a espera pelo embarque longa e sem previsões de solução.

“Agora criou-se esse problema. Estou aqui desde as 8h. Já fiz contato e estou aguardando porque é comemoração do aniversário da minha filha, mas já se perde até um pouco do gosto da viagem", disse a advogada.

Outro prejudicado foi o comerciante Carlos Raschia, de 60 anos. Argentino, Carlos veio para o Rio de Janeiro aproveitar as férias de dez dias. Hoje, quando chegou ao terminal do Galeão, se surpreendeu com os voos cancelados. O comerciante diz que terá de aguardar pelo novo voo - ainda sem previsão de saída - no aeroporto. “Daqui eu não saio porque não tenho onde ir. Aluguei um apartamento e já devolvi a chave. Tenho que esperar aqui”, lamentou.

Edição: Lílian Beraldo