Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A proposta de construção do primeiro sensor de velocidade aeronáutico brasileiro, apresentada esta semana por pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), poderá ter apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, segundo o ministro Aloizio Mercadante.
A ideia dos pesquisadores da Coppe é desenvolver sensores, conhecidos como tubos de pitot, que sejam resistentes a temperaturas extremas e que impeçam tragédias como a do voo Air France 447, em maio de 2009, que causou a morte de 228 pessoas.
Para dar prosseguimento às pesquisas, a Coppe necessita de investimentos da ordem de R$ 3 milhões. Os recursos serão usados na construção de um de um túnel de vento para formação de gelo, necessário para que os pesquisadores possam estudar situações atmosféricas onde ocorrem formação de gelo em sensores.
Aloizio Mercadante disse que há possibilidade de o projeto ser apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão vinculado ao ministério. “O foco principal da Finep é a inovação. Este ano, estamos aumentando os recursos para crédito em R$ 2 bilhões. E, seguramente, a Finep tem muito interesse em nesse tipo de pesquisa”, afirmou hoje (3) o ministro, após inaugurar o primeiro Pool de Equipamentos de Geofísica do Brasil, no Observatório Nacional.
Edição: João Carlos Rodrigues