Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP) ficou em 0,39% em março. O resultado é inferior ao registrado em fevereiro, 0,60%, mas supera o verificado no mesmo período do ano anterior (-0,16%).
De acordo com dados divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano o indicador acumula alta de 1,40%. Nos últimos 12 meses, a elevação acumulada chega a 6,8%.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na saída das fábricas, sem a incidência de impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.
Segundo o levantamento, na passagem de um mês para outro houve alta de preços em 11 da 23 atividades pesquisadas. As maiores elevações foram observadas em impressão (5,35%), refino de petróleo e produtos de álcool (1,99%), calçados e produtos de couro (1,86%) e têxteis (1,41%). Por outro lado, houve queda em alimentos (-0,59%) e veículos automotores (-0,09%).
O documento aponta ainda que a principal pressão para o resultado de março partiu dos reajustes de preços em refino de petróleo e produtos de álcool, com contribuição de 0,22 ponto percentual. Em seguida, aparecem outros produtos químicos, que responderam por 0,15 ponto percentual da taxa global.
O IPP é um índice novo que está sendo divulgado pela segunda vez pelo IBGE, embora seja pesquisado desde janeiro de 2010. A coleta de dados para a composição do IPP é feita via internet, mensalmente, por meio de questionários com 1,4 mil empresas, que respondem sobre 320 produtos selecionados, gerando 5 mil cotações.
Edição: Juliana Andrade // A matéria foi ampliada às 10h25