Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A cerimônia amanhã (1º) de beatificação do papa João Paulo II, que morreu em 2005, atrai fiéis de várias partes do mundo. Já estão em Roma chefes de Estado e de Governo de 62 países. A comitiva brasileira, comandada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, chegou ontem (29) à noite. Integram ainda a comissão o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, e o embaixador do Brasil na Santa Sé, Luiz Felipe de Seixas Corrêa.
A comitiva religiosa do Brasil reúne o arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor de Azevedo, o ex-primaz do Brasil, dom Geraldo Magela, o arcebispo emérito de Belo Horizonte, cardeal Serafim Fernandes de Araújo, o arcebispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno, e o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer.
As informações são da Rádio Vaticano. Em entrevista à emissora, Temer disse que a presidenta Dilma Rousseff planejava participar da cerimônia de beatificação, mas foi impedida pelos compromissos. Para o vice-presidente, no futuro próximo João Paulo II será reconhecido santo pela Igreja Católica.
Temer lembrou de seu primeiro encontro com João Paulo II, no Rio de Janeiro em 1997, quando era presidente da Câmara dos Deputados. Para ele, a impressão mais forte causada pelo papa era de serenidade.
Depois de seis anos de sua morte, João Paulo II será beatificado após a Igreja Católica examinar a cura considerada inexplicável do mal de Parkinson da religiosa francesa Marie Simon-Pierre. Segundo a Congregação para a Causa dos Santos, a freira se curou depois de orações e pedidos dirigidos ao papa poucos meses após a morte do pontífice.
Edição: Graça Adjuto