Yara Aquino e Renata Girald
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Na cerimônia de beatificação do papa João Paulo II, a presidenta Dilma Rousseff será representada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, além do embaixador do Brasil na Santa Sé, Luiz Felipe de Seixas Correa.
Hoje (29), o caixão de João Paulo II foi retirado do túmulo onde estava sepultado, nas Grutas Vaticanas, para ser levado à Basílica de São Pedro. O caixão de madeira será mantido no altar principal da basílica para que os fiéis possam prestar homenagens após a cerimônia de beatificação.
A cerimônia de beatificação, no próximo domingo (1º de maio), começará às 10h, com uma missa celebrada pelo papa Bento XVI, na Praça São Pedro. Na segunda-feira (2), ocorrerá uma solenidade conduzida pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone.
O polonês Karol Wojtyla foi escolhido papa em 1978, quando adotou o nome João Paulo II. Ele comandou a Igreja Católica por 27 anos, até 2005 – quando morreu aos 85 anos. Foi o terceiro pontificado mais longo da história do Vaticano, atrás apenas de São Pedro (fundador da Igreja Católica) e de Pio IX.
No período em que comandou os católicos, João Paulo II foi apontado como um dos líderes políticos mais influentes do mundo. Além de visitar mais de 120 países, o papa se reuniu com líderes de outras religiões e mediou impasses e divergências de fundo religioso. Para ser considerado beato, a Igreja reconheceu um milagre de João Paulo II: a cura inexplicável, do ponto de vista científico, de uma religiosa que sofria do mal de Parkinson, a mesma doença que afligiu o papa nos últimos anos de vida.
Edição: Vinicius Doria